quarta-feira, abril 05, 2006
o que o meu corpo abriga nestas noites quentes de verão
Down em Mim
Cazuza
Composição: Cazuza / João Donato
Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou te cantar, vou te gritar
Te rebocar do bar
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou me esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Down... down
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Um comentário:
para nao ficar tão down, ler, ler e ler, dentre muitos: "OS LIMITES INFINDOS DA ARQUITETURA:
Um único arquiteto projetou todos os edifícios que há no mundo; esses edifícios apresentam uma tal unidade central que é inegável serem obra de um único arquiteto onisciente. A história da arquitetura não é a história dos autores e dos acidentes de sua carreira ou da carreira de suas obras. É, sim, a história do espírito como produtor e usuário de arquitetura. Todos os livros de história podem ser reescritos, sem mencionar qualquer nome.
Frank Lloyd Wright percebeu tudo isso quando conversou com Deus e Este mostrou tão pouco interesse por diferenças arquitetônicas que o chamou de Mies van der Rohe. Isso, porém, insinuaria uma confusão da mente divina. Mais correto é dizer que, no paraíso, Wright soube que, para a insondável divindade, ele e Mies (o racional e o orgânico, o apolíneo e o dionisíaco, o europeu e o americano) formavam uma só pessoa. "
ou pq não "Os amantes do desconstrutivismo genuinamente brasileiro indignam-se com o desenfreado nível de desnacionalização da nossa arquitetura filosoficamente frívola. Dia desses, folhando o Almanaque Biotônico Fontoura, vi um projeto absurdo, ideado pela arquiteta iraquiana Zaha Hadid.
É revoltante! Trata-se de um projeto que nada tem a ver com as raízes históricas do nosso desconstrutivismo. Segundo a autora, a intenção foi expressar o vazio conceitual do homem contemporâneo. Pois que vá tomar no Foucault! Afinal, temos a nossa própria inocuidade projetual. E o pior é que, mais uma vez, nossos jovens arquitetos copiam servilmente as formas islâmicas, como meros lacaios do imperialismo cultural das Arábias. E isso, repito, nas páginas do Almanaque Biotônico Fontoura, outrora tão ativo nos interesses do desconstrutivismo verde e amarelo.
Temos que tomar medidas drásticas contra a invasão desse tipo de arquitetura persa, que pode induzir nosso povo ao culto de formas tão distantes do nosso desconstrutivismo brejeiro, mulato, praieiro e solar. Por que caixa uma angulosa de cunho globalizado? Em vez de uma alienação como essa, por que não criamos tabas angulosas de cunho nacionalista? Por que não criamos choças? Que brasilidade! Pois esse sim é o desconstrutivismo dessa nossa terra abençoada por Deleuze e Lyotard por natureza, mas que beleza...
Ah, aqueles bons tempos em que a especulação imobiliária era apenas infame, megalomaníaca, corrupta e autoritária!!! "
lá no arquitetumba.blogger.com.br
pq vanguarda é vanguarda, e zuação é zuação.
até.
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