v.t. Psicanálise Internalizar.
v.t. Psicanálise Adotar ou incorporar inconscientemente, através da internalização; introjetar.
"Introjetar é um processo; incorporar é uma fantasia?, que visa economizar a ratificação de uma perda que solicitaria ao psiquismo todo um remanejamento, equivalente a uma introjeção. Dinâmica próxima à teorização freudiana acerca do fetichismo, que evita a admissão da diferença sexual que imporia uma recomposição psíquica profunda dos aspectos narcísicos.
A introjeção se refere à identificação com traços parciais, a incorporação ao ingresso fantasmático de um objeto total dentro do corpo, ligando-se à concreção real do ato em quadros como bulimias e toxicomanias. Processos incorporativos como forma de apreensão da realidade seriam promovidos na atualidade: em estado de fascinação passiva e hipnótica frente a imagens virtuais e idealizadas, o sujeito é levado a introduzir pela ingestão um novo objeto, ?compacto e indiscutível?, no lugar do objeto perdido, bloqueando o processo introjetivo que implica mobilidade entre as dimensões narcisista e objetal. Modalidade identificatória que favorece também a incorporação de sintomas pré-fabricados, como forma aglutinadora. A oferta de sintomas no mercado da mídia impõe como tarefa suplementar ao analista ?devolver ao sujeito a possibilidade e direito a construir seus próprios sintomas?.
http://www2.uol.com.br/percurso/main/pcs34/34Ganhito.htm
quarta-feira, dezembro 20, 2006
ãh? como assim? quem? conheço não... ah, tá. beleza. joia então. falô
vou pensar no assunto e assim que possivel resolverremos o seu problema. claro... a gerência? pois não. a partir das nove horas. claro. sinto mas não temos esse serviço. com certeza. até às vinte e duas. a que horas eu largo do trabalho? é verdade, sua voz é bem sexy. mas vc é casado? então vá se fuder.
quarta-feira, outubro 25, 2006
terça-feira, outubro 24, 2006
Que diferença isso faz?
All men have secrets
and here is mine
So let it be known
For we have been through hell
and high tide,
I can surely rely on you
And yet you start to recoil,
Heavy words are so lightly thrown
But still I'd leap in front of
a flying bullet for you
So, what difference does it make?
So, what difference does it make?
It makes none
But you have gone
And you must be looking
very old tonight
The devil will find work
For idle hands to do
I stole and I lied, and why?
because you asked me to!
But now you make
feel so ashamed
Because I've only got two hands
Well, I'm still fond of you
So, what difference does it make?
so, what difference does it make?
It makes none
But now you have gone
And your prejudice
won't keep you warm tonight
The devil will find work
For idle hands to do
I stole and then I lied just
Because you asked me to!
But now you know
the truth about me
You won't see me anymore
But I'm still fond of you
But no more apologies
No more apologies
I'm too tired
I'm so very tired
and I'm feeling
very sick and ill today
But I'm still fond of you
Oh my sacred one!!!
foto: Karina ( http://www.olhares.com/utilizadores/detalhes.php?id=37235 )
domingo, outubro 22, 2006
sobre o caralho (contribuição de leitor)
"O que significa caralho? Segundo a Academia Portuguesa de Letras, caralho é a palavra com que se denominava a pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas e de onde os vigias, essa espécia de suricatas, perscrutavam o horizonte em busca de sinais de terra. O caralho, dada a sua situação ou seja, localizado numa área de muita instabilidade (no alto do mastro), é o lugar onde se manifesta com maior intensidade o rolamento ou movimento lateral de um barco. Também era considerado um lugar de castigo, punição e tortura para os que, marinheiros ou não, cometiam alguma infração a bordo. O castigado era enviado para cumprir horas e até dias inteiros no caralho e quando descia, ficava tão enjoado que se mantinha sossegado por um bom par de dias. Daí vem a célebre expressão: mandar para o caralho. Caralho é o termo comparativo que se usa para definir toda uma gama de sentimentos humanos e quase todos os estados de alma. Quantas vezes, ao apreciar uma coisa que é boa ou que nos agrade, não exclamámos, mesmo que em voz baixa, inaudível, pensamento mudo mas intenso: isto é do caralho! Se nos chateamos com alguém, manda-mo-lo para o caralho. Rápidamente e em força. Se alguma coisa não nos interessa, nem por um caralho. Mas, se alguma coisa, por muito aparentemente insignificante aos olhos de terceiros, nos interessa muito, então é do caralho. Também são comuns as expressões: Essa é boa p'ra caralho. Esse gajo é do caralho. Isso é longe pra caralho. CARALHO! E não há nada que não se possa definir, explicar ou enfatizar sem juntar um caralho. Se um merceeiro (**) se sente deprimido pela situação actual do seu negócio vocifera: estamos a ir para o caralho! Quando se encontra alguém que há muito tempo não se vê, onde caralho te meteste, caralho?! (caralho usado como pontuação, algumas vezes enfatizado por um rotundo foda-se). É por isso que envio esta saudação do caralho, e se vomecês não são do caralho, espero que este texto vos saiba bem e agrade pra caralho . É chique e fica bem poderemos dizer caralho ou mandar alguém para o caralho imbuídos de um espírito com mais de cultura e autoridade académica.
E que tenhais um fim de semana feliz. Um dia fim de semana do caralho.
(**) Negociantes, vendedores, ciganagem e liberais neoconas que vêm infestando o planeta em chusmas ininterruptas, autênticas catadupas de inúteis que almejam impingir uns aos outros mercadoria inútil, vulgo lixo, enquanto declamam poemas neoliberais como quem caga postas de pescada.
domingo, agosto 20, 2006
Menino Bonito
Rita Lee
Lindo,
E eu me sinto enfeitiçada, yeah
Correndo perigo
Seu olhar
É simplismente lindo
Mas também não diz mais nada, yeah
Menino bonito
E então quero olhar você
E depois ir embora
Sem dizer o porquê
Eu sou cigana
Basta olhar pra você
Lindo,
E eu me sinto enfeitiçada, yeah
Correndo perigo
Seu olhar
É simplismente lindo
Mas também não diz mais nada, yeah
Menino bonito
E então quero olhar você
E depois ir embora
Sem dizer o porquê
Eu sou cigana
Basta olhar pra você
segunda-feira, agosto 14, 2006
Pedro Calderón de la Barca (1600-1681)
(Este es el soliloquio más famoso del drama español;
ocurre al final del primer acto, cuando Segismundo
piensa en la vida y en su suerte.)
Sueña el rey que es rey, y vive
con este engaño mandando,
disponiendo y gobernando;
y este aplauso, que recibe
prestado, en el viento escribe, 5
y en cenizas le convierte
la muerte, ¡desdicha fuerte!
¿Que hay quien intente reinar,
viendo que ha de despertar
en el sueño de la muerte? 10
Sueña el rico en su riqueza,
que más cuidados le ofrece;
sueña el pobre que padece
su miseria y su pobreza;
sueña el que a medrar empieza, 15
sueña el que afana y pretende,
sueña el que agravia y ofende,
y en el mundo, en conclusión,
todos sueñan lo que son,
aunque ninguno lo entiende. 20
Yo sueño que estoy aquí
destas prisiones cargado,
y soñé que en otro estado
más lisonjero me vi.
¿Qué es la vida? Un frenesí. 25
¿Qué es la vida? Una ilusión,
una sombra, una ficción,
y el mayor bien es pequeño:
que toda la vida es sueño,
y los sueños, sueños son. 30
ocurre al final del primer acto, cuando Segismundo
piensa en la vida y en su suerte.)
Sueña el rey que es rey, y vive
con este engaño mandando,
disponiendo y gobernando;
y este aplauso, que recibe
prestado, en el viento escribe, 5
y en cenizas le convierte
la muerte, ¡desdicha fuerte!
¿Que hay quien intente reinar,
viendo que ha de despertar
en el sueño de la muerte? 10
Sueña el rico en su riqueza,
que más cuidados le ofrece;
sueña el pobre que padece
su miseria y su pobreza;
sueña el que a medrar empieza, 15
sueña el que afana y pretende,
sueña el que agravia y ofende,
y en el mundo, en conclusión,
todos sueñan lo que son,
aunque ninguno lo entiende. 20
Yo sueño que estoy aquí
destas prisiones cargado,
y soñé que en otro estado
más lisonjero me vi.
¿Qué es la vida? Un frenesí. 25
¿Qué es la vida? Una ilusión,
una sombra, una ficción,
y el mayor bien es pequeño:
que toda la vida es sueño,
y los sueños, sueños son. 30
para as vozes de quem as tem
Magnificat (Lc 1,46-55)
A minha alma glorifica o Senhor
E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva:
De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
E dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
E aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais,
A Abraão e à sua descendência para sempre
Glória ao Pai e ao Filho
E ao Espírito Santo,
Como era no princípio,
Agora e sempre. Amem.
A minha alma glorifica o Senhor
E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva:
De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
E dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
E aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais,
A Abraão e à sua descendência para sempre
Glória ao Pai e ao Filho
E ao Espírito Santo,
Como era no princípio,
Agora e sempre. Amem.
para os olhos de quem os tem
Santa Teresa de Ávila
(1515-1582)
Vivo sin vivir en mí
Vivo sin vivir en mí,
y de tal manera espero,
que muero porque no muero.
Vivo ya fuera de mí
después que muero de amor; 5
porque vivo en el Señor,
que me quiso para sí;
cuando el corazón le di
puse en él este letrero:
que muero porque no muero. 10
Esta divina prisión
del amor con que yo vivo
ha hecho a Dios mi cautivo,
y libre mi corazón;
y causa en mí tal pasión 15
ver a Dios mi prisionero,
que muero porque no muero.
¡Ay, qué larga es esta vida!
¡Qué duros estos destierros,
esta cárcel, estos hierros 20
en que el alma está metida!
Sólo esperar la salida
me causa dolor tan fiero,
que muero porque no muero.
¡Ay, qué vida tan amarga 25
do no se goza el Señor!
Porque si es dulce el amor,
no lo es la esperanza larga.
Quíteme Dios esta carga,
más pesada que el acero, 30
que muero porque no muero.
Sólo con la confianza
vivo de que he de morir,
porque muriendo, el vivir
me asegura mi esperanza. 35
Muerte do el vivir se alcanza,
no te tardes, que te espero,
que muero porque no muero.
Mira que el amor es fuerte,
vida, no me seas molesta; 40
mira que sólo te resta,
para ganarte, perderte.
Venga ya la dulce muerte,
el morir venga ligero,
que muero porque no muero. 45
Aquella vida de arriba
es la vida verdadera;
hasta que esta vida muera,
no se goza estando viva.
Muerte, no me seas esquiva; 50
viva muriendo primero,
que muero porque no muero.
Vida, ¿qué puedo yo darle
a mi Dios, que vive en mí,
si no es el perderte a ti 55
para mejor a Él gozarle?
Quiero muriendo alcanzarle,
pues tanto a mi Amado quiero,
que muero porque no muero.
Nada te turbe
(Letrilla que llevaba por
registro en su breviario)
Nada te turbe;
nada te espante;
todo se pasa;
Dios no se muda,
la pacïencia 5
todo lo alcanza.
Quien a Dios tiene,
nada le falta.
Solo Dios basta.
(1515-1582)
Vivo sin vivir en mí
Vivo sin vivir en mí,
y de tal manera espero,
que muero porque no muero.
Vivo ya fuera de mí
después que muero de amor; 5
porque vivo en el Señor,
que me quiso para sí;
cuando el corazón le di
puse en él este letrero:
que muero porque no muero. 10
Esta divina prisión
del amor con que yo vivo
ha hecho a Dios mi cautivo,
y libre mi corazón;
y causa en mí tal pasión 15
ver a Dios mi prisionero,
que muero porque no muero.
¡Ay, qué larga es esta vida!
¡Qué duros estos destierros,
esta cárcel, estos hierros 20
en que el alma está metida!
Sólo esperar la salida
me causa dolor tan fiero,
que muero porque no muero.
¡Ay, qué vida tan amarga 25
do no se goza el Señor!
Porque si es dulce el amor,
no lo es la esperanza larga.
Quíteme Dios esta carga,
más pesada que el acero, 30
que muero porque no muero.
Sólo con la confianza
vivo de que he de morir,
porque muriendo, el vivir
me asegura mi esperanza. 35
Muerte do el vivir se alcanza,
no te tardes, que te espero,
que muero porque no muero.
Mira que el amor es fuerte,
vida, no me seas molesta; 40
mira que sólo te resta,
para ganarte, perderte.
Venga ya la dulce muerte,
el morir venga ligero,
que muero porque no muero. 45
Aquella vida de arriba
es la vida verdadera;
hasta que esta vida muera,
no se goza estando viva.
Muerte, no me seas esquiva; 50
viva muriendo primero,
que muero porque no muero.
Vida, ¿qué puedo yo darle
a mi Dios, que vive en mí,
si no es el perderte a ti 55
para mejor a Él gozarle?
Quiero muriendo alcanzarle,
pues tanto a mi Amado quiero,
que muero porque no muero.
Nada te turbe
(Letrilla que llevaba por
registro en su breviario)
Nada te turbe;
nada te espante;
todo se pasa;
Dios no se muda,
la pacïencia 5
todo lo alcanza.
Quien a Dios tiene,
nada le falta.
Solo Dios basta.
sábado, agosto 05, 2006
Marcaram de se encontrar naquela mesma tarde
Marcaram de se encontrar naquela mesma tarde. Matias iria a sua casa. Meu marido está viajando - disse ela ao telefone. Se conheceram numa praça de alimentação em um shopping próximo a escola onde ele estudava. Era um rapazote; dezessete anos, não mais. Havia esbarrado na moça e derrubado a coca-cola que ela carregava com todo cuidado, justamente para não esbarrar em ninguém. Enquanto seus amigos riam da situação, Matias, vermelho de vergonha pelo ocorrido, se apressou em pagar outra coca à moça. Muito gentil, a conduziu a uma mesa próxima, puxou-lhe uma cadeira e pediu desculpas mais uma vez. Quando já ia se afastando a moça pediu que ficasse e lhe fizesse companhia. Os amigos a esta altura já haviam sumido em direção ao cinema. Conversaram um tanto. Comentavam o ridículo da cena e riam um pouco. Ela se apresentou - Rita - se despediu e deixou discretamente um guardanapo com nome endereço e telefone. Junto com um beijinho estalado na bochecha do rapaz, deixou um recado no seu ouvido: liga.
Gostosura - pensava a caminho da casa dela. Chegando lá foi conduzido direto para o quarto. Me chama de gostosa ? e era mesmo, pensava ele ? pedia ela esbaforida com as mãos na pele tenra do rapazote. Em meio a pernas, braços, suores e afobadas linguadas, a moça começou a reclamar do sem jeito do rapaz. Em meio a certa frustração chega o marido. Uma porrada só abriu a porta. Não deu tempo nem para susto. Só sentiu um mão lhe puxando pelos cabelos e um grito no pé do ouvido: se é para levar chifre, fode direito, filho da puta! Sentiu sumir-lhe o sangue e a dureza. Vou ter que lhe ensinar a comer mulher, seu frango? - disse o marido já arriando as calças e se metendo no rego do rapaz ainda engatado na moça. O menino ainda contraiu o anel tentando preservar sua macheza, ao que um tapa na banda da bunda o fez ceder a pressão. Ouviu ao pé do ouvido: segue o meu ritmo. Saiu dali comparado somente ao incomparável marido de Rita, sabendo de tudo o que ela queria de um homem, e ele também.
Marcaram de se encontrar naquela mesma tarde. Roberto iria a sua casa. Meu marido está viajando - disse ela ao telefone.
para Ana Flor
Para Ana Flor Ana Flor - Kurt Schwitters
Ó amada do dos meus vinte e sete sentidos, eu ti amo!
Tu, teu, te a ti, eu a ti, tu a mim ---- nós?
O que, diga-se de passagem, não tem a ver com isso!
Quem es tu, inumerável Dona, tu és, és tu?
As pessoas dizem que tu serias
Deixa-as dizer, elas não sabem o que é ou não é.
Tu usa chapéu nos pés e caminhas sobre as mãos
Sobre as mãos caminhas
Olá, os teus vestidos vermelhos serrados em brancas pregas
Vermelha é que amo Ana Flor, vermelha é que eu ti amo.
Tu, teu, te a ti, eu a ti, tu a mim ---- nós?
O que tem a ver, diga-se de passagem, com a fria paixão!
Ana Flor, vermelha Ana Flor, o que dizem as pessoas?
Questão de um concurso:
1 - A Ana Flor falta um parafuso
2 - Ana Flor é vermelha
3 - De que cor é o parafuso?
Azul é a cor do teu cabelo amarelo,
Vermelha é a cor do teu parafuso verde,
Tu rapariga simples em vestido de todos os dias
Tu, querido animal verde, eu ti amo!
Tu, teu, te a ti, eu a ti, tu a mim ---- nós!
O que, diga-se de passagem, pertence à ---- caixa das paixões*
Ana Flor, Ana, A----N----A
Deixo cair uma gota do teu nome
Teu nome goteja como sebo derretido de vaca
Sabes Ana? será que sabes?
Podemos ler-te de trás para diante
E tu, tu magnífica entre todas,
És por detrás como por diante
A----N----A
Sebo de vaca goteja CARÌCIAS sobre as minhas costas,
Tu, imbecil animal!
Eu ---- ti ---- amo!
* braseiro/lixo
segunda-feira, maio 01, 2006
quinta-feira, abril 13, 2006
horóscopo diário - vênus trígono marte
Expressão apropriada
Este trânsito normalmente provoca predisposição ao amor, luxo úmido e teso de tendão tenso dando-lhe vontade de estar com alguém no sexo, um oposto, um outro em si, meta e medida de si. Porém há alguns problemas. Se agir com ciúme, fúria, terror e possessividade, seus sentimentos poderão sufocar sua parceria, lançar-lhe na danação da situação do sem escala, do sem medida, do sem limite, do que não existe em forma de ser, corpo oco, vazio, fosso seco, açude fendido no seu fundo.
Reconheça. Apalpe. Aperceba. Perscrute. Procure o relacionamento até nos mais íntimos espaços. Procure. Fenda-se, escavuque-se, nem superprotetor nem repressor; nem aquém nem além; doravante. Sua parceria não precisa de outro pai! Nem mano irmão meigo carinho de primo mais novo sobrinho recém nascido. Entretanto, normalmente possessivo no amor o problema ocorrerá: transmuta-se numa espécie de amor muito aconchegante, que ampara, apoia, consegue, toma , bebe. A pessoa amada. A emoção por si só que não é boa nem ruim; apenas precisa.
quarta-feira, abril 05, 2006
o que o meu corpo abriga nestas noites quentes de verão
Down em Mim
Cazuza
Composição: Cazuza / João Donato
Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou te cantar, vou te gritar
Te rebocar do bar
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou me esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Down... down
quarta-feira, março 29, 2006
domingo, janeiro 29, 2006
sexta-feira, janeiro 20, 2006
meu querido diário - ruídos
Paciência e perseverança *** Válido durante muitos meses : Este trânsito representa um período de demolição, desdobramentos críticos. Vários fatores externos colocarão sua resistência à prova, dando-lhe a impressão de não conseguir, não conseguir, não conseguir, não conseguir manter sua liberdade de ação em nada do que estiver fazendo. É possível que sinta um excepcional desânimo neste momento. Para aqueles que acreditam, sua vitalidade estará em baixa. Talvez o melhor seja não lutar muito contra as adversidades que porventura surjam agora e o descabeçado cansaço. Procure imbuir-se de paciência e perseverança até que seu nível de energia esteja mais alto. Provavelmente haverá problemas no trato com autoridades altimetrica, como patrões, representantes do governo ou mesmo seus pais. Inferno! Você sentirá como se eles lhe opusessem resistência, não aceitando seus planos e sugestões. É recomendável destilar um monte de pequenas bombas relógio e espalhar por ai pelo prazer da importância da opinião contrária, de saber que um dia tudo pode explodir. Agir com mansidão, toda a paciência para tentar fazê-los concordar com seu controle de qualidade. Ponto de vista. Não fuja do confronto, mas também não lute às cegas porque isso o derrotaria. Este período está diretamente relacionado com um momento, há cerca de sete anos, que representou o início de uma nova fase em sua vida. facas e lâminas voavam controladas por um pensamento claro, uno vontade e movimento. Este trânsito se torna ainda mais difícil pelo fato de que diversos projetos iniciados naquela época vêm correndo muito bem, fazendo com que o mundo trabalha com questionamento todo vá para o inferno ou se vá para o inferno soziho; por quê havemos de ir para o inferno juntos? os atuais problemas surgirem de modo refratário, completamente inesperado. Entretanto, este é um período de provações, que demonstrará se esses novos inícios eram luzes, relampagos, trovões, o mar em fúria, todos válidos; que lhe cortem a cabeça. É provável que tudo que não o seja fique à beira do mar, da escada, do lago, do fosso, do monte, do precípício, daquela praça, da doideira seminal, do caminho, à margem. Sua reação talvez seja julgar a transposição, tudo um fracasso, mas é possível que no momento não esteja em condições de perceber o calor do enxofre em combustão, exatamente o que se passa, principalmente se não estiver muito atento. É possível que não consiga concretizar seus objetivos agora, mas seja paciente e certifique-se de estar no rumo certo. Se realmente estiver, este trânsito será uma provação e não uma derrota. Mal-caratismo de todas as opiniões, mas não são todas. Porém, mesmo que venha a ser negativo, você ainda poderá realizar muita coisa se transferir suas energias demandando - grita, grita, grita - áreas mais produtivas. inferno da pedra! existe uma coisa muito boa na pura e simples manipulação de qualquer coisa, no caso, o meu querido diário: é a de materializar uma coisa no mundo. alterar as micro-estruturas.
quinta-feira, janeiro 19, 2006
quem quiser que conte outra - brincadeira entre amigos: quem quiser continuar a brincadeira escreva o próximo parágrafo
Maravilhosamente lindo! Odeio começar coisas com advérbios, mas vá lá... Sou lindo!
Divertido é falar qualquer bobagem e ter um público doido para "lambetelhorgasmomaravilhaaê" comigo, ouvindo e achando tudo supimpa. Todo e qualquer comentário, por mais idiota que seja, será encarado com bom humor, uma tirada bem sacada, "incorpora" um tipo, sabe? Aquela coisa? Montar personas, ids e alter egos, e ainda, se der sorte, ouvir o comentário saído do fundo do coração de uma mente pantanosa doida para lhe meter a boca no pau: vai para televisão! Atuando você seria um sucesso! Melhor ainda é quando alguém concorda de verdade.
Fazer arder o desejo dos sexos. De púberes adolescentes a idosos com olhos de raio x adivinhando o que vai por debaixo das roupas de cada qual. Tem quem fique levantando questão sobre sexualidade ou inventando algum blá-blá-blá moralizante psicanalítico qualquer, mas o fato é, quem não lamberia da língua ao céu da boca o substantivo da coisa, digo a beleza do meu rabo ou o belo do meu caralho?
Pela frente, pelo verso, vamos comê-lo cru.
Papo de bar: você pratica esportes radicais? Eu também, a dois. De vez em quando a três, de quatro.
Essa coisa da pós-modernidade e a dissolução do sujeito na vertigem do vortex da imagem do vídeo é um fato, mas como é pueril. Tédio! Ai me aparecem aquelas com ar de gazela trepidante, caras e bocas, olhares lascivos como se fosse um set de filme ruim, aquela coisa de lésbica de fita softcore, sempre submissas ao desejo de punheteiros machos dominantes, desses que dão sono. Pior que os dominados somente os dominadores. Esses mestres SM são um povo tão idiota que nem passa pela cabeça que deliciosa tara seria degolá-los como galinhas. Lembrá-los de que poder humano algum é maior que uma jugular rompida. Voltando ao assunto, nessa história dessas criaturas "gazelas trepidantes" o melhor é dar bola enquanto elas contunuam, ai você torce para que elas tropecem, caiam de cara e levantem descabeladas, se possível com o salto do sapato quebrado, o que causa um delicioso andar manco, um ar de escoliose.
O bom de ser bonito é saber que o mundo me permite sem fazer muitas perguntas. Então eu venho e vou, jogo um charme e tá tudo certo. Nesse meio tempo presto um serviço de utilidade pública, destruo imagens pessoais meticulosamente construídas. Flagro desejo. Surpreendo intimidade. Intimidade é aquela coisa que acontece quando ninguém está prestando atenção nem mesmo a gente. Sabe? Quando lhe chamam de ?neném? e você responde? Auto imagem é quando se pensa: "neném? Éca!".
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